Prisioneiro do destino
Aquele jovem, um menino.
Conheceu a vida dura
Só tinha amargura
Dependendo da vontade alheia
Desprezado pelo sangue que corria em sua veia
Nem direito de estudar
Era obrigado a trabalhar
Sem nenhum retorno
Mesmo o básico para comer
Era triste de dar dó
Roupa suja, um remendo só.
E do pouco que conseguia
Por ter bom coração dividia
Nunca sonhou com grandeza
Ou fazer parte da realeza
O que queria era ter um lar
Quem sabe um dia conhecer o mar
Mas tudo lhe foi negado
Considerado um mero escravo
Na tentativa de se libertar
As correntes, quebrar.
Mas fraco e sem alegria
Assim era como vivia.
E por não agüentar a fome roubou um pão
Com isso fora parar na prisão
Lá jogado sem precisar de confissão
Encontrou alguém que lhe chamou de irmão
E por fim pode sorrir
Não tinha mais que se ferir
E da dor compartilhar
Mesmo se alguém o desprezar.
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