segunda-feira, 30 de setembro de 2013

TUDO HÁ SEU TEMPO


Quando o corpo fala
A alma se abala
Comovida com a agitação
Causada no coração

Um súbito desejo
De conquistar aquele beijo
A mente a remoer
Esperando acontecer

Um anseio de ter negado
O que outrora foi roubado
E agora com consentimento
Nada se compara a este sentimento

É preciso suportar
No lugar combinado chegar
E em teus braços me aconchegar
Para nunca mais te largar

Este é o plano
Não há engano
Nada pode dar errado
Pois, de ti fui afastado

No dia da criação
Foi inevitável a separação
Para no hoje nos reencontrar
E do passado este erro reparar

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

APOSTA


O que posso fazer
Para lhe convencer
Tudo foi por amor
Sabia que causaria dor

Sentimentos confusos
Incógnitas e abusos
O corpo moldado
O sentido aguçado

Palavras sussurradas
Vidas despedaçadas
Algo dito sem pensar
Na garganta a engasgar

Uma porta em minha face
Caira por terra o disfarce
 O medo se fez presente
Tomado de ira, inconsequente

Partir sem ouvir uma resposta
Tudo ou nada, fiz minha aposta
As fichas acabaram
Meus lábios cerraram

Vencerá a banca?
Na escada, barulho de tranca
Olhos vermelhos de tanto chorar
No corredor grita vou te perdoar

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

CICLOS

Feito ondas
Amores vêm e vão
Às vezes impiedosas, indomáveis
Outrora tranquilas, afáveis

E sob o efeito do luar
A maré tende a mudar
Cobrindo-lhe de sorte
Arrebatando a dor mais forte

Trazendo a calmaria
Ao que era valentia
Aquietando o coração exaltado
Que pelo cupido fora flechado

Dando inicio ao que podemos chamar
De novo ciclo lunar
E se por ventura se perder
É simples o que precisa fazer

Basta para o céu olhar
Lá vai estar para confirmar
Afastando a aversão
Que brotava da solidão

Agora feche os olhos suavemente
Deixe fluir ao subconsciente
O que estas prestes a perceber
Que a paixão vai prevalecer

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

EVOLUINDO


Das conversas nas esquinas
Feitas entre homens, mulheres e meninas
Algumas meio as escondidas
Namoricos, por vezes contidas

Segundo veio o telegrama
Mensagens curtas do tipo “ela te ama”
E sem perceber em meio às atas
Trocava-se então o envio de cartas

Meio a controversas surge o “telefone”
De seu criador todos lembravam o nome
Com a inovação surge outra criação
A internet mudando a comunicação

Conversas baseadas no “icq”
Atualmente dizem “i-cê-quê?”
Antes que se possa imaginar
Vem o “msn” para outra vez inovar

No piscar de olhos, o que estava a valorizar
Passou subitamente a “orkutizar”
Mas, antigamente tudo era “face a face”
Hoje tudo é via “face”

E novamente a conversa foi encurtada
Para dar uma “Twittada”
E rápido antes da fome voltar

É melhor no “instagram” a foto postar
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