sábado, 17 de outubro de 2015

CITAÇÕES

Não corras, caminhe tranquilamente
Não sofras, viva alegremente
Não chores, a menos que seja de tanto rir
Não te aborreças, por algo que esta por vir

A vida é feita de incontáveis momentos
Assim sendo, esqueça teus lamentos
Siga o caminho que lhe traga a felicidade
Fuja das perseguições, do orgulho e vaidade

Harmonia deve tornar seu alimento
Supere os desafios e o próprio alento
Tudo depende de suas escolhas
Como árvores, um dia perderá suas folhas

Haverá quem diga o que é certo ou errado
Mas, falar por si e não vivenciar é equivocado
O que para outrem é correto
Pra ti pode acarretar em algo incerto

Ame muito, como se não houvesse amanhã
Com este conceito manterás a mente sã
Um conselho, tenhas firme os pés no chão
Para não ser apanhado de supetão

Só não se limite porque falei
És livre como acima citei
Agarre todas as oportunidades de sonhar
Bem sei que tu és um anjo que esqueceu como voar


sábado, 19 de setembro de 2015

UM...


Um apelo, um “já chego”
Um repique e um tamborim
Um apego, um achego
Pelo chão as roupas de cetim

Um “te quero”, um bolero
Um perfume de jasmim
Um sincero “eu espero”
Beijar os lábios de tom carmim

Um bate papo e um sopapo
No ousado engraçadinho
Que embora fosse “guapo”
Já tinha abusado do vinho

Um “firmeza”, um “ta beleza”
Na intriga botou fim
Um ciclo e a natureza
Não separou você de mim

Um sentimento, um lema
Um grito e um eco rouco
Um dia, um dilema
Um homem, um louco

Um “despeço” e me apresso
Um amargo e um pavor
Um réu mais que confesso
Um submisso do amor


sábado, 29 de agosto de 2015

SEM NOÇÃO


Como erva daninha junto à roseira
Sinto-me cativo, preso a uma coleira
Que quanto mais forço para escapar
Esmoreço, pois passa a sufocar

No destino perco a estribeira
Com a visão curta, cego pela viseira
Por medo agarro-me aos grilhões
Feito marionete, de suporte os cordões

Fica pior ao cair da noite
Sentir na pele o arder do açoite
Fugir desta tormenta seria a solução
Fala mais alto o dever e obrigação

Mas o tempo refrigera minha alma
Devolvendo pouco a pouco a perdida calma
Antes que tudo possa desmoronar
Nova semente na terra fez brotar

Quando a razão superar o argumento
Livrarmo-nos enfim do sofrimento
Sobra então a questão não respondida
O que queres para tua vida?

O novo caminho ao qual escolher
Por mérito nele vá prevalecer
Assim deseja este coração

Sem vergonha e sem noção

sábado, 15 de agosto de 2015

VESTÍGIOS


Insisto e não paro
Me calo e reparo
Tornando o objetivo claro
Em sua busca disparo

Contratempos vão aparecer
A cada um é preciso vencer
Se as regras eu obedecer
Prevalecerei até o amanhecer

Antes o inevitável sacrifício
Regado pelo suplicio
Moldado ao risco do precipício
Dos sonhos fiz artifício

Mas a realidade cruel
Da ferroada ao doce mel
Deixando na boca apenas o fel
Neste impuro e infiel

Pragas antes rogadas
Amarguras aos ventos sopradas
Bem distante foram levadas
Retrocedendo extremamente pesadas

A solução é conviver com a dor
Dos vestígios de um verdadeiro amor
As lacunas preenchidas por este ator

Que dos palcos da vida perdeu o clamor 

sábado, 18 de julho de 2015

CLAMANDO AO VENTO


Casinha velha e pequenina
Lá no auto da colina
Onde um dia fui morar
Fazendo dela o meu lar

Cada coisa em seu cantinho
De fino trato, arrumadinho
Flores a brotar por todo quintal
As roupas estendidas no varal

A brisa soprava o aroma de avelã
Misturado ao do café da manhã
O entardecer com lindo por do sol
Embalado pelo canto do rouxinol

E quando o frio chegava
Lenha para a lareira cortava
Na mesa bom vinho e pão
Meu “pequeno, mas grande” pedaço de chão

E para tornar a vida completa
Só falta a companhia, pois isso me afeta
Mas nada melhor que dar tempo ao tempo
Para salvar este dúbio contratempo

Clamarei pelo amor em direção ao vento
Que levará consigo este meu lamento
Tomarei da esperança como alimento
E na hora certa terá fim meu alento


sábado, 4 de julho de 2015

ENGANA-TE A TI MESMO


As estrelas estão ofuscadas
Por minhas lagrimas não derramadas
Que insiste em meus olhos brotar
Sem que possa ao menos notar

Sendo “turrão” ao abdicar
Do sentimento que esta a transbordar
Negligenciando o direito de amar
Na própria saliva a sufocar

Só porque noutrora deu errado
Já me julgo calejado
Perdendo a disposição para lutar
Rasgando o verbo sem pestanejar

Puro “engodo” da minha imaginação
Temerosa pela próxima indagação
O “efeito placebo” logo vai passar
É preciso de vez me levantar

Observação esta que nego friamente
Inútil, pois escravizou a mente
Fala mais alto o desejo
Que cobiça outro beijo

Ingenuidade de jovem apaixonado
A torturar-se antecipado
Que para seus anseios superar

Basta aos braços da amada retornar

sábado, 20 de junho de 2015

VASO QUEBRADO


Entendo que assim o fiz por merecer
Quando ao seu amor não pude atender
Por vezes só queria um pouco de atenção
Mas sempre inventei desculpas ou preocupação

Mera encenação fria e desvairada
Pois já tinha conforto em outra morada
Seu desejo não mais me importava
Nesta relação o impulso sufocava

Quando por fim resolveu dar um basta
Na tristeza que há anos se arrasta
Veja sua face abatida e amargurada
No reflexo a expressão desconcertada

Sempre fora tão atraente
Cativante, feliz e envolvente
Hoje um ser desfigurado
Feito relíquia de família quebrado

Mesmo que tenha os pedaços colados
Todos os ornamentos restaurados
Notaria as trincas em cada extremidade
Assim roubei sua identidade

Por influencia de minha personalidade
Cruel e rústica sem lealdade
Perdi o que um dia me foi importante

Junto o amor para com meu semelhante

sábado, 6 de junho de 2015

ESCRAVO


Atendendo ao primeiro chamado
Ser mais que devotado
Sua sina é cumprir vossa vontade
Perdeu seu ego e dignidade

Dedicando a vida para servir
A amada que insiste em lhe ferir
Mesmo que para isso precisou abdicar
Seu desejo abandonar

O antigo ideal de igualdade
Foi silenciado junto à liberdade
Perguntado se possuía algum sonho derradeiro
“Ver em sua face um sorriso verdadeiro”

Alguns rotulam suas atitudes
Mesmo desconhecendo suas virtudes
Criando pré-julgamento de seus atos
Sem conhecer afundo os fatos

Enquanto vagava pelo mundo
Fora jogado no mais profundo do submundo
No qual a dor e a solidão eram uma constante
Seu paradeiro a todos irrelevante

Até um dado momento
Teve fim ao seu tormento
Imponente em sua frente apareceu
Dizendo-lhe; a partir de hoje es meu

sábado, 23 de maio de 2015

RESGATE


A esperança perdida foi recuperada
O grito ecoou da garganta entalada
Perseverança tornou-se salvação
Ao que pelejava meio a tentação

Constante dúvida a lhe perturbar
Conselhos errôneos para o derrubar
Se fez forte ao não se entregar
Antigo perjúrio fez revogar

Assumindo o risco com quem desdenhava
Novas linhas em sua história criava
Conhecia a si mesmo e seus defeitos
É chegado o momento de reaver seus direitos

Os sonhos que lhe foram surrupiados
Pouco a pouco sendo recuperados
A autoestima que estava em baixa
Esquecida em um canto dentro de uma caixa

Voltou á tona com força total
Vitoriosa na luta entre o “bem e o mal”
Hoje transformado em um ser inabalável
Coloca em prática o impensável

Resgata do poço coberto de lama
Seu coração que nunca clamou por fama
Sem mesmo um minuto pensar
É tomado pelo desejo de voltar a amar


sábado, 9 de maio de 2015

MAIS UMA VEZ


Antes de mais nada
Confirme é esta a estrada
Que escolheu trilhar
Decida, pois não há como voltar

Não estou lhe importunando
Tão pouco pressionando
Só desejo te ver triunfar
Assim me presto a indagar

Para não haver arrependimentos
Poderás encontrar murmúrios e lamentos
Se é sábia sua decisão?
É algo que contradiz a lógica e a razão

Mas lembra-te, deverás ser coerente
Não sejas contigo negligente
Nos infortúnios que esbarrar
A eles irá sobrepujar

Percebo que estás seguro
No timbre da voz irredutível e maduro
Só me resta desejar boa sorte
Em todo trajeto seja forte

E quando a hora certa chegar
Dos meus conselhos vai lembrar
Este velho coração que não cansa de amar
Por ti disposto a mais uma vez se machucar


sábado, 25 de abril de 2015

BONDADE ESCANCARADA


Um pouco de sorte era o que queria
Quando orava aos anjos pedia
Para que de ti cuidasse
Iluminando as trevas por onde passasse

Evitando assim qualquer sofrimento
Dores, angústia ou mesmo lamento
Pois o mundo não para de girar
Desejando, perderia tempo ao gritar

Ninguém se importaria em ouvir
O clamor da alma a sucumbir
A tristeza alheia não causa comoção
Nos desumanos sem coração

A única coisa que o interesse desperta
É a quantidade de cifras que oferta
Do contrario seria mais um qualquer
Que se agarra ao primeiro que puder

Prefiro evitar esta conotação
Que não se faz jus a sua emoção
Suas virtudes que fogem ao comum
Esbanja benevolência doada um a um

Este seu senso de bondade
Que afronta, ignorando a idade
É só uma mostra de seu amor
Com aqueles que lutaram com louvor


sábado, 11 de abril de 2015

VAMOS FALAR


Vamos falar de flores
Vamos falar de cores
Vamos falar do conceito
Vamos falar de tudo a seu respeito

Hoje acordei, pensando no que me falou
Que ainda tem seus sonhos, que não concretizou
E quem sabe, comigo ao seu lado possa realizar
Minha vontade é te ajudar

Tudo era tão simples, como isso aconteceu
Os anos passaram e no caminho se perdeu
Jogados na rotina sem se importar
Cansados ao “meio-dia” desculpas para não se olhar

Onde foi parar o desejo
A ânsia por um beijo
E a busca por prazer
O que pretende fazer

Tranca em seu quarto sem querer sair
E a luz te incomoda a cama comigo não quer dividir
Dominada por um segredo obscuro
A verdade revela em meio ao escuro

Quer em definitivo a separação
Esteve ao meu lado apenas por obrigação
Que sua felicidade estava em outro lugar

Aguardava o momento de tudo revelar

quarta-feira, 25 de março de 2015

PEDINTE


Seus sonhos foram despedaçados
Pertences todos roubados
Nem mesmo a dignidade sobrou
Simplicidade foi o que lhe condenou

Caído em desespero das rotinas
No palco da vida fecharam-se as cortinas
De mala e cuia jogado na rua
Seu cobertor foi apenas à lua

Hoje os “amigos” passam desapercebidos
Seu disfarce é os cabelos compridos
A barba desleixada por fazer
Para ninguém o reconhecer

Obrigado a vergonha largou
Fome nunca mais passou
Entre os olhares de pena
Encarava-os de forma plena

Pois certo dia se prostrou a matutar
No que estaria ele a errar
E o que fizera para isso merecer
De súbito pode então entender

Que o que lhe sobrava em riquezas
Encontrou no descaso e pobreza
O que antes fora ódio e dor
Tornou-se pedinte de amor


quarta-feira, 18 de março de 2015

OUTROS ARES


Ao entardecer decidi caminhar
Precisava a mente espraiar
Do pensamento não conseguia tirar
O seu sorriso e olhar

Tão atraente e fascinante
Cada detalhe em teu semblante
Transbordava um êxtase abundante
Que se tornara um estimulante

Mas sem aviso desapareceu
Levando consigo os sonhos meu
Distante de ti a vida perdeu o sentido
Caindo em pranto antes contido

Era necessário mudar o foco
Sair do contexto “in loco”
Arrumar a bagunça e ocupar o tempo
Inventar desculpas e contratempo

Convite dos amigos recusar
Alegando compromissos e remarcar
Não mostrar o lado frágil e abatido
Caso contrario seria advertido

Aguardado uma chance remota
Retornando para casa vejo uma nota
Na qual pedida para te encontrar
Pois pela eternidade irá me esperar

quinta-feira, 5 de março de 2015

O ESCULTOR DO AMOR


Desliga este telefone e vem me ver
É importante, algo tenho a lhe dizer
Mas não quero apenas conversar
Preciso urgente te abraçar

Sentir teu corpo junto ao meu
Me fará repousar neste apogeu
Entrelaçar nossos dedos como antigamente
Vivenciar o paraíso sem a serpente

Por algumas horas esqueceremos o passado
As brigas e intrigas, tudo o que temos lutado
Apenas para reviver este amor proibido
Daremos a nossa existência algum sentido

Mas por favor, venha se for para agir
Sem renegar ao prazer ou apenas fingir
Conheço todas as tuas artimanhas
Esta noite serei eu a realizar façanhas

Mostrarei que lembro de ti todos os detalhes
Tornar-me-ei um escultor a lhe fazer entalhes
Seras um primor em obra de arte
Neste instante conheceras Júpiter, Saturno e Marte

Agora fica ao seu critério decidir
Se estiver preparada, pode vir
Contarei os segundos para tua chegada
Revelarei que mesmo longe continua sendo amada

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

PERSONALIDADES


Estando em vossa presença
Peço sua licença
Não tome como indiferença
Se não falo sobre crença

Vivi anos na imprudência
Até pedir clemência
Por conta da minha demência
Perdi parte da decência

Fui preso e condenado
Sem ao menos ser julgado
Neste corpo confinado
Da liberdade privado

Amarras tão apertadas
As veias exaltadas
Engasgo nas lágrimas derramadas
Meio a palavras não faladas

Diante de tanta dor
Embriagado por medo e terror
Nova personalidade veio a se opor
Pela descoberta do amor

Uma alma caridosa
Convenceu-me com sua prosa
Que a vida não é tão penosa
Podendo ser proveitosa



quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

AMIGOS


Tem os que são verdadeiros
Quase irmãos, para tudo parceiros
Enquanto outros vivem da falsidade
Mas encare, esta é a realidade

Vai encontrar os folgados
Que são mais que acomodados
Até lhe faltarão com o respeito
Compreenda, é “despeito”

Presenciará suas mentiras e enganação
Não vá sucumbir a provocação
A palavra é sua arma letal
Destilado o veneno será fatal

E antes que caia em lamento
Confie em seu julgamento
Aguce sua percepção
É garantido, ficarão sem ação

Lembre-se você estará amparado
Os de mérito estão ao seu lado
Mesmo que não souber o paradeiro
Continuará sendo um companheiro

Irá ao seu encontro no primeiro sinal
Quando estiver frente ao mal
O caminho que escolha trilhar
Serão o seu suporte para triunfar


terça-feira, 20 de janeiro de 2015

NOSSO NINHO DE AMOR


Não deboche
Não me esprema ou me arroche
Se contenha
Seu impulso detenha

Jamais venha me encoxar
Ou a fivela do cinto afrouxar
Mantenha a mão na gibreira
Lembre-se sou guerreira

Sou vivida, mas não sou quenga
Ou suma com sua pendenga
Se quiser comigo compromisso
Não pode ser omisso

Me ofereça amor e carinho
Buquê de rosa sem espinho
Comida na mesa, mesmo que seja “poquinho”
Uma criação de cabra, galinha, porquinho

Construirá sem que lhe suplique
Uma morada, que seja de pau a pique
Serve até a tapera furada
Prometendo que será concertada

As amarras feitas de cipó
Me ajudando a tirar o pó
A palha nos servira de colchão

E a lua testemunha da nossa união

sábado, 10 de janeiro de 2015

RUMO AO AMANHÃ

Eis me aqui no fronte de batalha
Em meu ser o medo se espalha
Do corte no peito o sangue escorre
Nesta vastidão mais um companheiro morre

Já não consigo estancar esta vazão
Calamidade e dor esta é minha visão
Remendos e ataduras, tudo em vão
O tiro foi certeiro, sem salvação

Hipocrisia seria chamar de traição
Quando na verdade já sabia desta situação
Passagem só de ida sem previa de progresso
Salvo a vitória, garantia de regresso

Por hora sentia-me um ser inanimado
Rígido, em farrapos num canto jogado
Como pode imaginar “escangalhado”
Este de fato era meu estado

Compreenda que aqui não falo de guerra
Sim do avassalador sentimento sobre a Terra
Retratando a luta por amor
Sem medalhas, mas um sofredor

Meio ao embate fui abatido
Não me darei por vencido
O amanhã vira novamente
Como o desejo em meu ser latente


sábado, 3 de janeiro de 2015

UM NOVO DIA


Minha alma não agrada
Não se encaixa e não se enquadra
Não me protege ou me defende
Não me entrega e não me surpreende

Minha alma clara
Declara
Tudo de meu subconsciente
Contente

O medo caiu por terra
Encerra
Não há espaço para solidão
Ação

Preciso do seu carinho
Sozinho
De-me todo o seu afago
Amargo

Mesmo sendo contrario
Diário
Ao brilho do amanhecer
Vencer

Algo contraditório na busca redenção
Das dores causadas pede perdão
Procura da alegria poder provar

Um dia ter o privilegio de amar
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