quinta-feira, 28 de agosto de 2014

NUNCA É TARDE


Anotações deixadas em um velho caderno
Afirma algo mesmo não sendo moderno
A quem diga “mas que antiquado”
Desconhecem seu real significado

Noutrora um rascunho destes qualquer
Que fora escrito por tão delicada mulher
Que guardava em segredo sua eterna paixão
Fazia o mais forte tremer e perder o chão

Poucas linhas continha tantos sentimentos
Do eloquente amor as injurias e lamentos
Mas o tempo não para, insistindo em passar
Organizar o pensamento, ele não vai esperar

Assim quem aguardava a próxima oportunidade
Vê-se hoje a remoer pelo chegar da idade
E que por uma simples falta de atenção
Não compreendia o que era dito ao coração

Agora busca de forma desenfreada
Reconquistar aquela que seria sua amada
Que por longos anos estivera abatida
Com ar de quem esta arrependida

No reencontro sem delongas falou
A ela seu amor também confessou
Afirmando com sorte “este alguém sou eu”
Quando o velho caderno lhe devolveu


quarta-feira, 20 de agosto de 2014

OBRIGADO


Os seus cabelos estão esbranquiçados
O verde dos teus olhos meio ofuscados
Às vezes tremula e baixo o tom da sua voz
Nunca te impuseras com um algoz

Quando vejo tua face
Não te enganas mesmo que eu disfarce
Pois, conheces o mais íntimos segredos
Todos os meus sonhos, desejos e medos

Hoje entendo sua agitação
O passar das horas causando aflição
A demora gera tamanha comoção
Ao toque do telefone preocupação

Lembro de tudo o que passamos
Momentos que de alegria choramos
Também da frustração e tristeza
Fostes e será minha fortaleza

Em teus braços me dera abrigo
Acolhendo-me sem brigar comigo
Ainda sinto sua tranqüilidade
Do carinho mais que necessidade

Nestas linhas, acabado de escrever
Não há palavras para descrever
Como expressar minha gratidão

Por seu companheirismo e devoção

domingo, 10 de agosto de 2014

SEU LUGAR


Ela se destacava entre as jovens inocentes
Na boca faltava-lhe de dois a três dentes
Mas seu sorriso era maroto
Às vezes lembrava um garoto

Cabelos sempre esvoaçados ao vento
Nunca foi de com o tempo se preocupar
Fosse Sol, chuva, neblina ou relento
Desejava mesmo a vida aproveitar

Seus hábitos fugiam do comum
“Medos” será que tinha algum?
Subir em árvores era sua distração
No entardecer cantarolar uma canção

Ao retornar para casa, sutil e sorrateira
Abria a porta com muita destreza
Antes de ser notada, assaltava a geladeira
Depois corria disparada de volta a natureza

Pois lá sentia a verdadeira liberdade
Nada das “frescuras” coisas da cidade
Os pés no chão sentindo a grama molhada
Aguçava os sentidos e a energia renovada

E assim foi até sua maior idade
Hoje sente falta de não ser mais criança
Ocupada de mais mantendo a sanidade
Nas oportunidades volta a vila “Esperança”



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