sexta-feira, 28 de novembro de 2014

PERSPECTIVA


Em meio a um terreno baldio
Uma muda de rosa ali plantei
Cansado de ser tão vadio
Minhas esperanças, junto semeei

Com muito cuidado reguei sua raiz
Enquanto a erva daninha removia
Na busca do sentimento “ser feliz”
Nova sensação em meu peito surgia

Algum tempo se passou
E assim esta rotina seguia
Até que novo ramo brotou
Meu ser transbordava em alegria

Lugar que antes era triste e sombrio         
Foi tomado por grande beleza
Como o arco-íris na beira do rio
Fascinante assim como é a natureza

A você que chegou a este ponto
O que lhes digo bobo irá parecer
Seria este apenas um conto
Mas desta forma pude descrever

Leia sob outra perspectiva
E então irá me compreender
Aqui retrato uma vida ativa
Que no amor pode vencer


segunda-feira, 17 de novembro de 2014

ESCOLHAS


Após ter o coração dilacerado
Caíra em ruínas, inconformado
Seu futuro incerto assinalado
Na mente pelo passado assombrado

Assim passava os dias em lamentação
Sendo escravo da recordação
Convivendo em resignação
Até surgir-lhe a indagação

Porque não posso ser feliz?
No amor sou apenas um aprendiz
Se sou o réu quem será o juiz?
Enquanto livre esta a meretriz

Questionando-se em pensamento
Deu-se por ganho o julgamento
Precisava mudar e sair do isolamento
Libertar-se de vez do sofrimento

Repentina transformação aconteceu
Para devastar com seu antigo “eu”
Novo amor conheceu
Aos seus caprichos se rendeu

Este sim fadado ao sucesso
Passagem ao coração deu acesso
Tamanha fora o seu progresso
Para a solidão não há regresso


quarta-feira, 5 de novembro de 2014

CONTROVERSO OU CONTRADITÓRIO


Tenho pressa, mas caminho vadiando
Estou acordado e continuo sonhando
Na face o sorriso, os olhos lacrimejando
Em pleno silêncio sua voz escutando

 Faço perguntas das quais sei as respostas
Invento desculpas para minhas propostas
Jogando sozinho ainda perco as apostas
Vou para o mar e observo as encostas

Confesso pecados e torno a cometê-los
O paraíso esta em meus pesadelos
Busco a perfeição dentro destes mazelos
Perdoando o imperdoável contrariando os apelos

Estou lúcido, mas perdi a razão
Na estrada da vida peguei a contramão
Entendo a ladainha, mas não aceito o sermão
Querendo ser salvo, sendo pagão

Encontro refugio entre meus inimigos
Meio ao conflito esquecendo os abrigos
Perante a solidão crio imaginários amigos
Trancafiando-me no porão com objetos antigos

Porque dizer que o fim é apenas o começo
Aquietar a fúria em troca de apreço
Ao fazer o bem este é o resultado que mereço
Fingindo não importar, na verdade me entristeço


                       


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