sábado, 29 de dezembro de 2012

“Enganando a si mesmo”



Uns fogem da sorte
Outros preferem a morte
Se entregarem sem lutar
Por medo de AMAR

Covardes perdedores
Se passando por predadores
Escondendo seus sentimentos
Em meio aos pensamentos

Enganando seu próprio SER
Por receio de se perder
E não conseguir retornar
Forçado a vagar

Nas trevas da emoção
Embriagado de paixão
Queimando sem cessar
A chama que não se pode apagar

Esta batalha para se controlar
Teme se aprimorar
Pois “só” é difícil suportar
As lacunas tentando completar

O melhor a ser feito
Abrir mão deste patético conceito
Sem receios, se libertar
Para no futuro triunfar.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

“O desafio”



Um gesto delicado
Naquele momento tomado
Foi o que fez a diferença
Confirmando minha presença

Tudo escuro, muito sombrio,
Chegava a dar calafrios
Em minha mão segurou
E contra seu peito apertou

De forma que pude sentir seu coração
Batidas frenéticas de emoção
Não sei se era o medo
Ou porque lhe contara meu segredo

Que aquele lugar já conhecia
E que lhe protegeria
Era preciso prosseguir
Sabia o que esta por vir

Confesso que fiquei empolgado
Diria até extasiado
Por ficarmos tanto tempo juntos
Apesar de passar alguns sustos

Mas você quem escolheu a atração
Ir a um parque de diversão
Para pagar a aposta
Ao final daria sua resposta

Entretanto algo tinha notado
Era mais que confirmado
Meu pedido de namoro aceitar
Logo que a brincadeira acabar

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

“Nãoooo!!!”



No encontro chegou tarde
Por conta da vaidade
Me fazendo te esperar
Sem se importar

Vale a pena realmente
Estava bela, divinamente.
Como um anjo vindo do céu
A você tiro o meu chapéu

A muito tempo me preparava
E uma surpresa te aguardava
Já tinha tudo combinado
E com o garçom acertado

Inventaria uma desculpa, como ir ao banheiro.
E o presente entregaria dizendo; é do cavalheiro.
Um cartão e um buquê de rosas
E uma cesta de coisas gostosas

Em seguida retornaria
E sua mão pediria
Lhe faria a proposta
E aguardaria sua resposta

E naquele momento
Para meu tormento
Não consegui uma única palavra dizer
Quando falou que estava comigo apenas por prazer.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

“Incrédulo”



Dos amigos incontáveis
Alguns inseparáveis
As alegrias compartilhavam
Fazendo juntos o que gostavam

Planos que dividiram
E a base de sacrifícios conseguiram
Um longo caminho trilharam
Com o passar do tempo poucos sobraram

Confiança inabalável
Aturando o insuportável
Os que um dia foram confiáveis
Mostraram-se irresponsáveis

Desistindo sem tentar
Sem esperança de continuar
Dos frutos prestes a colher
Seu sabor não vai conhecer

Por a “si” mesmo negar
A chance de inovar
Em solo infértil plantar
As sementes estão a brotar

Sua escolha quis fazer!
De a amizade desfazer
Deixaram de acreditar
Que os sonhos poder se concretizar.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

“Oremos”



Desfiz dos medos e prantos
Das sombras e dos espantos
Para poder te conhecer
E aos seus carinhos ter

Calorosas a alegria
Que ao meu coração trazia
Nos momentos que sorria
Até em noites quando chovia

Ao seu lado tudo era inspiração
Desfrutava de emoção
Ás vezes me sentia insano
Não era o meu plano

Foram tantas as aventuras
Alguns diriam loucuras
Não entendia o que fazia
Mas á você seguia

De forma imprudente
Confiava cegamente
Sentia-me seguro
Sem pensar no futuro

Pude enfim conhecer o amor
E desfrutar de seu sabor
Das minhas aprovações
És o motivo de minhas orações.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

“Caminhos”



Chorei

Mas por raiva
Do que dor
Mais por ódio
Do que amor

Trilhei

Mais por caminhar
Do que pensar
Mais por correr
Do que entender

Briguei

Mais por lutar
Do que apanhar
Mais por me machucar
Do que falar

Vencerei

Mais por sanidade
Do que por revolta
Mais por liberdade
Do que sua volta

Retornarei

Mais por saudade
Do que por vontade
Mais por medo
Do que segredo

Alegrarei

Mais por sorrir
Do que festejar
Mais por você vir
Do que te procurar

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

“Enfim”



Quando chegou
A cena roubou
Meu coração abalou
No momento que chorou

Um longo tempo tive que esperar
Para ver o seu olhar
Causara dor e sofrimento
O que fora meu tormento

Mas tudo foi calculado
Devidamente premeditado
O aconchego do lar
Estava a preparar

Cores fortes e tom vibrante
Para combinar com seu semblante
Sentimentos misturados
Sonhos planejados

Preciso ser lembrado
O quanto estou encantado
Um tanto atordoado
E meio engasgado

Já sequei meu pranto
Te observo do meu canto
Celebrando o que aconteceu
Meu filho que enfim nasceu

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

“Verdade oculta”



Dos desfrutes a sua luxuria
Glamour e aventura
Por terra caíram
Quando suas mentiras descobriram

Não foram poucos
Os que se tornaram loucos
Por sua insensatez
O extremo da malvadez

Conflitos que criou
Homens que abandonou
Lares que destruiu
Insanidade com eles dividiu

Usando-os como escravos
Humilhando-os com descaso
Que só por você fariam
E o orgulho engoliram


Tudo para estar ao seu lado
Porque quando separado
A dor era pior
Perdiam o seu melhor

Tamanha ingratidão
Só lhe trouxe solidão
Sentimentos que perdeu
Foi a única coisa que cresceu.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

“Um piscar de olhos”



Mais um dia qualquer
A não ser por aquela mulher
Que me fez o rumo perder
Quase chegando a enlouquecer

Ao acaso ocorreu de nos encontrar
O culpado foi aquele olhar
De uma sedução
Que disparava o coração

Ao mesmo tempo despertava o desejo
O anseio por um beijo
Que nunca iria acontecer
Isso era fácil perceber

Em êxtase e sedento
Arrebatador, tão violento.
Mas forçado a me conter
Já que precisava contato estabelecer

Um motivo para lhe falar
O que no pensamento estava a transbordar
Porém para meu espanto
Um balde d’água, desencanto.

Assim como ela apareceu
No piscar de olhos desapareceu
Não pude me expressar
Nem tempo para seu nome perguntar


quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

“Atitude”



O descaso nos assola
Do menino que não vai a escola
Ao homem pedindo esmola

Dos ultrajes que passamos
Aos medos nos entregamos
Enquanto nos enganamos

Não encaramos a realidade
Vivida pela sociedade
Que ignora sua imaturidade

Não vê o que é fato
Simplicidade do seu ato
Seja branco, moreno ou mulato.

Desprezando seu semelhante
Algo bem constante
Nem olha em seu semblante

Os que pedem, por favor,
São vistos com rancor
Provocando-lhes ainda mais dor

É preciso as atitudes mudar
Ao próximo ajudar
Evitando fazer a geração futura chorar.



“Falei”



Minha sorte foi lançada
A determinação testada
Minha mente embaralhada
Respiração pesada

Tudo por culpa do amor
Um sentimento de fervor
Que me causa tanta dor
E ao mesmo tempo pavor

Assim seria se tivesse medo
Não contaria meu segredo
Muito menos o enredo
Te acordando logo cedo

Para lhe confessar
Disposto a entregar
Sem precisar lutar
E tudo revelar

Observava escondido
Por ser um tanto quanto tímido
Receio de não ser escolhido
Já que não sou tão vivido

Quando o momento chegar
Minha história vou contar
Quem quiser acreditar
Pode experiência ganhar


quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

“Não mais”



Hoje não vou falar de flores
Nem de como estava o tempo
Não vou reclamar das dores
Nem do meu tormento

Nada vai mudar os fatos
Me deixou na solidão
Das loucuras de seus atos
Maltratou meu coração

Assim seguir a vida
Esquecer o que aconteceu
Por mais que sofrida
O encanto se perdeu

Já fui longe demais
Estava entregue a paixão
Ignorava o conselho dos pais
Só recebi ingratidão

Meus medos enfrentei
Não sei como consegui
A você desafiei
Meu peito dividi

Quando pude vencer
Algo novo descobri
O que ira prevalecer
Será a dor que eu sofri


terça-feira, 4 de dezembro de 2012

“Liberta-me”



Abranda meu peito
Não ultrapasse seu respeito
Sem negar meus defeitos
Conceda-me estes direitos

Pouco conheço da vida
Perdido em um labirinto sem saída
Mostra-me o caminho
Ensina-me o que é carinho

Cansei de ser alienado
Lentamente sufocado
Tornando-me “bitolado”
Neste local isolado

Nunca conheci o amor
Desconheço esta dor
Sofrer por uma paixão
Ou o que seria compaixão

Não suporto mais mensagem subliminar
Preciso urgente respirar
Me afastar deste lugar obscuro
Das correntes e  muros

Conquistar minha calma
Libertar minha alma
Por fim me livrar do cansaço
Me jogando em seu abraço

“Quando?”



Promessas não cumpridas;
Vidas divididas;
Sonhos, intrigas;
Rumores, fadigas.

Tudo o que conhecemos
Será? Esquecemos?
Onde foi parar o amor?
Só resta tristeza e dor.

Não foi este o combinado
Já estava tudo preparado
Nós dois apaixonados
E hoje separados

Em que parte erramos?
Quando nos separamos?
Coisas que não consigo entender
Como foi acontecer?

Com estas dúvidas não quero ficar
Sei o que é preciso, vou te procurar.
Ainda há tempo, quem sabe agora.
Seja a melhor hora

A muito não te vejo
Nem sinto o seu beijo
Primeiro passo, te ligar!
Veremos se o amor está no ar.

sábado, 1 de dezembro de 2012

“Acorde!!!”



Em busca da emoção
Me entreguei de coração
Dedicado de corpo e alma
Mantendo sempre a calma

Discordando da realidade
Cumpria sua vontade
Trocando todos que me eram queridos
Por meros sentimentos indefinidos

Desprezando os apelos
Ignorando os conselhos
Fui a fundo nesta relação
Com muita devoção

Mas em pouco tempo se cansou
Ao meu amor renegou
Sem conhecer o seu segredo
Jogado fora como brinquedo

Quando velho perde o encanto
Este foi o meu espanto
Da forma que me apaixonei
Enquanto lhe desejei

Por mim nada sentia
Mal sabia que “EU” existia
E tudo não passou de um pesadelo
Que espero nunca mais tê-lo.

“O poder da mentira”



As marcas do passado
Em meu peito ficou marcado
A me acompanhar
Ao mesmo tempo atormentar

Pois a mentira tem seu peso
Me tornando um obeso
Nunca pensando nas conseqüências
Atos de minha adolescência

Uma sombra vive a me rodear
Tentando a todo o momento me subjugar
Se por ventura outro deslize cometer
Desta vez não terei chances de reverter

Erros cometidos na juventude
Quando vivenciava em plenitude
Gozava do prazer embalado
Destruindo tudo o que por mim tocado

Percebo o amargo rastro a me seguir
Pela tristeza a perseguir
Lamentando os dissabores
Dos traumas e seus horrores

Hoje me isolo para prevenir
Evitando assim outros ferir
Buscando tudo reparar
Sem mentiras a ninguém contar.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

“To”



Misturando meu olfato
A soma do tato
Imaginava um saboroso prato
Acreditando que seria pato

Depois fomos para o quarto
Quando avistei um sapato
Na cômoda um retrato
Não perguntei; o que seria este ato?

Agi como cão que odeia o gato
Que por sua vez persegue o rato
Lembrei-me deste fato
Quase fui preso por desacato

Sorte foi meu contrato
Que me trouxe um novo contato
Me libertou intacto
Ou levaria “aquele trato”

Como fui ingrato
Separação era o mais sensato
Compraria um “Ap” estava apito
Mesmo que fosse deste compacto

Por conta do disparato
Cai na calçada junto ao mato
Por culpa de um infarto
Saindo do banco ao ver meu extrato.


domingo, 25 de novembro de 2012

“Guerra do amor”



Junto ao campo com as flores
Conseguia esquecer suas dores
Dos grandes dissabores
Da guerra e seus horrores

Dos frutos em sua imaginação
Que não passavam de mera ilusão
O companheiro forçado a abandonar
Em meio ao caos sem lutar

Apenas acompanhando os fatos
Inevitável seus atos
Uma arma tendo que usar
Com medo de a munição acabar

Local em que não se deve contar com a sorte
Que vença o mais forte
Palavras ecoam em vão
Como as folhas caídas ao chão

Apenas quem faz por merecer
A vitória irá conhecer
Glórias conquistar
E do amor desfrutar

E assim segue a vida
Das perdas sofridas
Somente ganha os valentes
Prevalecendo a paixão eloquentes


sexta-feira, 23 de novembro de 2012

“Te espero”



Por você eu mudaria o mundo
Faria algo absurdo
Contaria se preciso cada segundo
Ou me calaria ficando mudo

Construiria um jardim de rosas
De coloridas as mais cheirosas
Só para te ver sorrir
Quando de surpresa pudesse ir

Esconderia a dor e a tristeza
Para só conhecer a beleza
Que vive na natureza
Por ti com certeza

De emoção até poderia chorar
Estaria lá para o seu pranto enxugar
Mesmo que agora só possa me escutar
Vou continuar aqui a te olhar

Esperando acordar
Tenho tanto a te falar
Mais sei que tudo tem seu momento
Temos muito tempo

E quando o nosso chegar
Como da primeira vez vou te amar
Faze-la de tudo lembrar
E o quanto foi bom te encontrar.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

“Uma noite”



Um grande desejo
Ganhar seu beijo
E em seus lábios um sorriso
É disso que eu preciso

Um encontro às escuras
Sem arrependimentos ou amarguras
Nem confissões a fazer
Apenas vivenciar o prazer

Ao êxtase se entregar
Mesmo trêmula se deixar levar
E com o clímax alcançado
Um olhar admirado

Como alguém que a muito esperava
Consigo estas sensações carregava
Cansada querendo deste mal se livrar
Enfim poder recomeçar

Com as energias renovadas
Procurar novas jornadas
Na busca infinita
Da morada onde o amor habita

E sem se despedir
Cada qual sabendo pra onde ir
A medida certa foi esta receita
Para finalizar uma noite perfeita.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

“A moda antiga”



O homem de verdade
Não se importa com a idade
Não procura apenas a beleza
Demonstra sua nobreza

Não se cansa de elogiar
A mulher amada agradar
Não diz coisas sem antes meditar
Para que de “si mesmo” não venha duvidar

Busca fazer surpresa
A sua eterna princesa
Manda flores e um cartão
Faz serenata em frente ao seu portão

Não se importa de se envergonhar
Se ao menos um sorriso dela ganhar
Convida para passeios de mãos dadas
Caminhar juntos pelas madrugadas

Com ela as estrelas contar
Abraçados se beijar ao luar
Dormir no modo “conchinha”
E acorda-la como rainha

Com café da manhã na cama
Alimentando sua chama
Trata-la sempre com ternura
E acaricia-la com fartura.


terça-feira, 20 de novembro de 2012

“É o fim”



No momento em que terminou
Fingiu que não chorou
E em segredo o pranto enxugou.
Quando se afastou

Eu também me fiz de forte
Já que prometemos amor até a morte
Quando nos casamos
Benção aos céus imploramos

Mas tudo tem seu tempo
Vou esperar por bons ventos
Que soprem a poeira
Esqueceremos esta bobeira

Pois sei que não foi em vão
Quando pedi a sua mão
Como se fosse hoje continuo maduro
E de meu sentimento seguro

Mulher, quando estou ao seu lado.
Tudo ao meu redor é transformado
Não consigo lhe tirar da mente
Porque sempre ilumina o ambiente

Contudo, não saber o que está por vir,
Perdido, como uma bomba preste a explodir.
Vou ficar aqui sentado
Pensando em nosso passado.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

“Ilumina-me”



Venha chuva lavar minha alma
Traga o vento, junto minha calma.
Que as gostas das nuvens a cair
Seja como ás lagrimas derramada ao me ferir

Retorne a terra com bravura
Encontre uma fenda, ou uma rachadura.
Partindo deste ponto um novo caminho trilhar
Leve consigo o pranto que não quer parar

Que com isso possa me libertar
Das dores e tristezas a incomodar
E que logo surjam as estrelas a brilhar
Mesmo que de longe, se apresente, oh luar.

Sempre foi a testemunha do nosso amor
Até das brigas e do rancor
Sem ao outro uma palavra falar
Cada qual em seu canto, a te admirar.

O que acontece no passado
Espero que tenha nos perdoado
E a este ser que esta preste a chegar
Suas noites, tu possa iluminar.

Apresentar-lhe seu encanto
Dos risos ao espanto
Como fizera comigo
Muito obrigado... Seu amigo

domingo, 18 de novembro de 2012

“Telefonema”



Hoje resolvi te ligar
Não desligue, escute o que tenho pra falar.
Passamos por tantas coisas juntos
Precisamos discutir alguns assuntos

Sei que agi errado
Ainda me sinto culpado
Por nossa separação
Da minha parte só teve ingratidão

Buscava festas, diversão.
Deixando você na solidão
Mas uma coisa precisa entender
Nada tentei esconder

Contigo era feliz
Até perceber o que eu fiz
Agindo feito criança
Enquanto perdia a esperança

Minha atitude vulgar
Deu motivos para me julgar
Como carta de baralho, fui descartado.
Triste a isso não ter antecipado

Agora sofro a conseqüência
Vivendo em abstinência

Da falta do seu amor
Se possível, me perdoe, por favor.



sábado, 17 de novembro de 2012

“Eternos”



Um casal e sua cumplicidade
Delibera em sanidade
Desfrutando a sensibilidade
Desconhecendo a maldade

Um ao outro o prazer proporcionar
Sem restrições a condicionar
Aos sentimentos nunca enganar
Dos menores problemas juntos sanar

Dividindo emoção
Provocando comoção
Na busca de reparação
Quando amigos sucumbem à negação

Eternos namorados
Mesmo quando separados
Continuam apaixonados
Despertando olhares admirados

Por tamanha devoção
Chamando a atenção
Alguns perdem a sua direção
Ao invejar tamanha relação

Alguns vão culpar o escritor
Outros transferem ao leitor
Que se perdem com fervor
A esta declaração de amor

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

“Diga-me”



Dos sonhos aos medos
Desejos e segredos
Sua base, seu conceito.
Conte-me tudo a seu respeito

Quero conhecer profundamente
O que assombra sua mente
Sentimentos a te sufocar
Não esconda, pode me contar.

Minha real intenção
Desvendar esta situação
Que tenta nos atrapalhar
Quero te libertar

Quebrar estas correntes
Remover as serpentes
Que no dia da criação
Implantadas em seu coração

Tentando te envenenar
Para o mundo se fechar
Só lhe trazendo amargura

E uma vida triste e dura

Vou te apresentar o amor
Quando provar de seu sabor
Irá se encantar
E por fim se apaixonar.



quinta-feira, 15 de novembro de 2012

“Doentes de amor”



Na arte de amar
Vale tudo tentar
Nem pense em entender
Ou ira enlouquecer

Fadados ao prazer eloquente
Tornando-se doente
Uma doença incurável
Que vai alem do inimaginável

Os que sofrem deste mal
São condenados ao surreal
Fantasia e pesadelo
Infortúnio e mazelo

Mesmo com toda tortura
Alguns encontram a ternura
Corpos delicados
De beleza agraciados

Provando conflitos
Sussurros e gritos
Paixões calorosas
Despedidas dolorosas

E ao amanhecer
Tudo retorna a acontecer
Logo que despertar
A cura não ira procurar


quarta-feira, 14 de novembro de 2012

“Seu encanto”



Mistérios da vida
Todo tempo escondida
Passará desapercebida
Por ser contida

Disfarça seu encanto
Charmosa até no pranto
Com um sorriso belo
Simples e singelo

Foge da multidão
Buscando a solidão
Infringindo dor ao coração
Já conhecendo a solução

Confina-se a dor
Ignorando o amor
A ela dedicado
Este ser delicado

Sua determinação
Provoca comoção
Dissolvendo a emoção
Na busca de compreensão

Assim a jovem resistia
Convivendo com sua magia
Simples e imaculada
A espera de ser libertada



terça-feira, 13 de novembro de 2012

"Lembrança”



É chegado o anoitecer
E aos poucos consigo ver
As estrelas a brilhar
O admirável luar

Estimulado por tão bela visão
Deixo correr solta a imaginação
Que busca te encontrar
Mesmo com a distancia a nos separar

Seu sorriso marcante
Algo tão insinuante
Capaz de enlouquecer
Quem faz por merecer

De a tua simpatia compartilhar
Mesmo quem tenta te enganar
Segura, estas sempre um passo adiante.
Nota-se em seu semblante

Quem de ti tenta um beijo roubar
Condena-se a uma bofetada levar
E algo precioso perder
Sem ter a chance de conhecer

Seu lado infantil e meigo

Para alguns um tanto leigo
Mas que esconde a verdade
De sua real identidade


segunda-feira, 12 de novembro de 2012

“Passos simples”



A procura da felicidade
Uns esquecem sua finalidade
Perdendo sua docilidade
Em meio à maturidade

Isso ocorre quando o ser humano
Comete um grande engano
Tornando-se insano
Ganhando o titulo de tirano

O tempo ensina perseverança
Junto oferece a confiança
Como a de uma criança
Ao brincar em sua balança

Este exemplo a principio pequeno
Mostra como se ganhar terreno
Na arte de ser pleno
E remover o amargo veneno

Que em sua mente foi inserido
E por seu ser reproduzido
A solução é algo dolorido
Só tente se estiver decidido

Primeiro pare com a negação.
Permita-se a aceitação
Retome sua direção
Escutando a voz do coração.




domingo, 11 de novembro de 2012

“Avante”



Vamos criar um novo conceito
Cada um do seu jeito.
Para isso basta inovar
A sua maneira inventar

E juntos pelo mundo espalhar
Não precisa de muito para participar
Tudo o que tem que fazer
É ao seu próximo conhecer

E com estes o amor compartilhar
Seja em qualquer lugar
Oferecer ajuda a um estranho
Reduzir o tempo no banho

Dar carona a um amigo
Na chuva, se molhar sem procurar abrigo.
Ofereça seu agasalho a quem sente frio
Sinta nas palavras o arrepio

Busque a plenitude em seus atos
Finja ignorar alguns fatos
Evite contar uma mentira
Já que a verdade o encontraria

Quando este sentimento se propagar
E em você algo mudar
Se considere vitorioso
Encontre alguém, e dê um abraço bem gostoso.


sábado, 10 de novembro de 2012

“Voz na rádio”


Quero um pedido lhe fazer
Amigo sei que vai atender
Toque aquela canção
Que fala ao coração

E que ela possa escutar
Avisei antes para sintonizar
Assim entenda minha situação
Não quero ter uma desilusão

Já sofri de mais por amor
Que compreenda minha dor
E se realmente algo sentir
A porta estará aberta, pode vir.

Naquele momento surpreso chorei
Quando na rádio sua voz escutei
Por telefone se declarou
Dizendo que muito tempo esperou

Por apenas uma chance
Para vivenciar este romance
E não iria desperdiçar
E que estava indo me encontrar

Antes mesmo de o telefone desligar
Escuto a campainha tocar
Você, que acabara de chegar!
Com um bilhete dizendo onde me achar

“Retorno”



Dos bares as baladas
As festas e noitadas
Sinto-me banido
Nada disso faz sentido.

Tento encontrar uma explicação
Algum motivo para esta ilusão
Este comportamento vergonhoso
Sempre fui atencioso

Me deixei levar
Por um simples olhar
Te seguia sem nada perguntar
A nossa espera um outro lugar

Rodando a cidade
Em busca de liberdade
Só o néon a iluminar
Enquanto lembrava o luar

Na brisa do mar
As estrelas a brilhar
Te acompanhei por muito tempo
Eis que me encontro neste momento

Em minha casa a pensar
Das brigas com a família perdoar
Mesmo que isso me contradiz
Prefiro voltar, para ser feliz.


sexta-feira, 9 de novembro de 2012

“Segredos”



Vou criar um código secreto
Vai ser algo nosso, bem discreto,
E com ele, mensagens vamos trocar
Quando não for possível falar

Depois vou explicar detalhadamente
Primeiro preciso de algo consistente
Planejei tudo em minha mente
Verás sou muito inteligente!

É preciso um pouco de inovação
Deixar fluir a imaginação
Com isso na rotina não cair
Desta frustração possamos fugir

Estudos, trabalho, indagação.
Tudo caminha na contramão
Cautela tomamos para o fluxo seguir
Rompemos barreiras para prosseguir

Nossos sonhos perseguir
No amor investir
Consumar nossa união
Como um dia de verão

Enfim logo vou te falar
Só falta combinar o lugar
Quem sabe praticar
Isso se... a saudade deixar


“Mera semelhança?”



Podemos comparar nossas vidas
Com árvores crescidas
A semente ao solo é lançada
Como em uma noite de amor uma vida é gerada.

Contudo precisa de cuidados especiais
Regalas com afeto, carinho e muito mais.
Só assim irá crescer forte e saudável
Amadurecendo da maneira formidável

Em meio a grande selva
Mesmo na savana ou relva
Seu lugar ao sol ira buscar
Para que possa brilhar

Somos de fato semelhantes
Embora alguns relutantes
Em acreditar na prosperidade
Da dita sociedade

Nosso desenvolvimento
Depende do desprendimento
Em certos conceitos
Que envolvem respeito

Este pela natureza
Sua fauna e sua beleza
Insistem em prejudicar
O que esta a nos ajudar

É preciso ser feita a comparação
Dar voz à razão
Ou logo vamos ficar perplexos
Dada a causa e seu reflexo

As conseqüências devastadoras vão surgir
Pelos atos que não estamos a inibir
É preciso de imediato parar
Enquanto a tempo de mudar.


quinta-feira, 8 de novembro de 2012

“Em algum lugar”



Uma viagem decidimos fazer
Ao mundo conhecer
De malas prontas só faltava embarcar
Um enorme iate a nos aguardar

Cruzeiro com tantas paradas
Algumas, em ilhas isoladas,
E com tempo para explorar o lugar
Desfrutar da praia, a vista, o mar.

Descalços na areia a caminhar
Ao por do sol retornar
Mas antes uma foto tirar
Para nosso passeio registrar

O cair da noite se aproximando
Tendo o luar nos acompanhando
E as estrelas a admirar
Em uma distração um beijo roubar

Como era antigamente
Dos tempos de adolescente
Na escola a esperar uma chance
Para vivenciar este romance

E esta aventura ficara guardada
Toda emoção fora captada
Momento de despedida
E por fim a partida

“Restrição”




Do homem sua percepção
Já tomou grande aversão
Todos ao seu redor
Cotidiano cada vez pior

De seu destino inseguro
Privado e imaturo
Vive sobre o muro
A ponto de cair no obscuro

Ingrato e réu confesso
Ignora todo o processo
Que leva a evolução
Começa uma revolução

Com palavras atacando
Efêmeras, ambíguas ressoando.
Ineficaz, passando de chulo linguajar.
Por não saber se expressar

Robusto em seu pensamento
Coexistindo no momento
Sem esperança do futuro
Por tornar-se impuro

Sem amanhã ao hoje se entrega
A sua vida nada de novo agrega
Coisa simples, como valores.
Assim condenado aos dissabores

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

“Fim da espera”



Pássaros a cantar
E você a observar
O amanhecer chegar
Sem nada falar

Contente com a chegada do novo dia
Vê-la feliz era tudo o que eu queria
A tempos não o fazia
Durante as tardes que chovia

Do momento que dos filhos se despediu
Nunca mais sorriu
Ficava nos cantos a se esconder
A espera de algo sem saber

O que mais desejava aconteceu
Uma carta recebeu
Algumas palavras conseguiu falar
Meus “pequenos” vão retornar

O fim da guerra chegou
E naquele momento gritou
Terminara aquele horror
Dos medos e terror

Estou pronta, já me arrumei.
É chegada a hora que tanto esperei
E sem conter o pranto a olhar
Seus filhos que acabam de chegar.


“Chorei”



Já passou um momento sufocante?
Que tudo se torna deselegante
Uma aflição inimaginável
Distorção das coisas, aceitável.

Quanto mais aprendia
Me preparava e sorria
Nem dando importância ao que iria acontecer
Ninguém poderia prever

Olhava tudo ao seu redor
Não esperava o pior
Meu convite aceitou
Jantar comigo aprovou

Na hora marcada chegou
Nem um minuto se atrasou
Em um lindo vestido vermelho
Com um adorno no cabelo

Pedi para entrar
E na sala esperar
Me bateu pensamentos insanos
Diria talvez profanos, levianos.

Com a faca na mão
Caminhei em sua direção
Não me contendo mais chorei
Quando a cebola para o molho eu cortei.


terça-feira, 6 de novembro de 2012

“Despertar”



Em seus sonhos me chama
E por amor clama
Necessita deste calor, aumentar a chama.
E por fim declama

Neste céu azul passear
Depois apresentar a imensidão do mar
Um novo planeta descobrir
E sua descoberta comigo dividir

Mas depois de um sono profundo
Retorna a realidade, seu mundo.
Que horas tão atroz
Noutras ainda mais veloz

Com tudo, paciente esperar anoitecer,
Para novamente adormecer
Aos braços de Morfeu se entregar
Quem sabe junto a Afrodite se aconchegar

Assim são os dias da jovem apaixonada
Que teve sua estrutura abalada
Quando aquele homem viu passar
E não teve medo de se aproximar,

Em meio a todo encanto
Nunca conteve o pranto
Das vezes que teve que se afastar
Pois mais uma vez precisa acordar.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

“ Estranha fidelidade”



Avassaladora, meu coração dominou.
Esta guerra por fim conquistou
Sem meios de me defender
Entregue ao seu bel prazer

Transformado em escravo de sua vontade
Uma hora carinho, na outra maldade.
Dominado por inteiro
Perdi noção do meu paradeiro

Alheio ao tempo
Como folha ao vento
Sem destino, apenas levado.
Com o peito apertado

Cansado de lutar contra a corrente
Muda seu pensamento de repente
Será a distancia a lhe causar saudade?
Ou apenas mais um pouco de vaidade.

Me puxa de volta
E das amarras me solta
Deixando livre para fugir
Fico perdido, para onde ir?

E como um cão fiel, ao seu lado.
Uma vez mais me sinto derrotado
Já me domesticou
Quando ao seu amor me entregou.


domingo, 4 de novembro de 2012

“Disse sim”



Hoje chorei feito criança
Ao ouvir a nossa música bateu a lembrança
Da primeira vez que nos encontramos
E tantas outras que não combinamos

Lugares pelo qual passamos
Quando em segredo viajamos
Te levei para conhecer o mar
E sobre as estrelas caminhar

Tremula segurava firme sua mão
Quando alugamos um passeio de balão
A vista do alto era extremamente bela
O que lembrava uma aquarela

Ao retornar demonstrava alegria
Justamente o que eu queria
Logo te levei para jantar
Depois a outro lugar

O que se tornaria o ponto de partida
Ao qual mudaria sua vida
Juntei todas as minhas forças
Lhe fiz o pedido mostrando as alianças

Felicidade total, disse sim.
Decidida a morar juntos enfim
Agora estou completo
Porque tenho você sempre perto.


“Formando”



Em você encontrei meu porto seguro.
Me sinto mais forte, maduro
Percebi que antes de lhe conhecer
Nada tinha a oferecer

Apenas existia no mundo
Um equivoco, para não dizer absurdo.
Vagava me escondia em um porto
Sem me importar com lazer ou conforto

Até o momento que você apareceu
Sem perguntar nada me acolheu
Deu-me o que vestir e de comer
Por mim pode interceder

Me livrando da chuva e do frio
Acabou com aquele vazio
Com esforço me deu abrigo
Vez em quando brigava comigo

Hoje seu sonho realizei
Depois de tanto tempo me formei
A quem nada tinha, deu-me uma família.
Era isso apequenas que eu queria

Do abandono não esqueço jamais
Mas agora tenho a quem chamar de pais
Por isso só posso agradecer
Pois ao futuro pude conhecer.

Obrigado...


sábado, 3 de novembro de 2012

“Palco”



Me usa como ferramenta
Comigo nada argumenta
Apenas dita seus desejos
Ignorando meus cortejos

Sem demonstrar que se importa
Sempre sai batendo a porta
Reclamando quando vou embora
Mesmo sabendo da hora

Se coloca em primeiro lugar
Indiferente a quem possa magoar
Determinando seu espaço
Repelindo meu abraço

Mas quando em noites de chuva
Me torna o mandachuva
Por medo de raios e trovão
Cria dos fatos uma alusão

Mesmo com seus defeitos
Sem entender dos conceitos
Te amo sem preconceitos
Porque nunca perco o respeito

Interpreta como uma atriz
Más só comigo é feliz
Não passa de uma simples fingida
Pois sou o homem da sua vida.

“Menina Mulher”



De um modo tão sutil
Disfarça seu jeito infantil
Escondendo o choro em um sorriso
Como uma criança quando perde o guizo

Uma voz doce e suave
Ressoa como o cantar da mais bela ave
Um corpo robusto, e mãos delicadas.
Quando preciso, pesadas em bofetadas.

Em um momento menina no outro mulher
Totalmente decidida sabe bem o quer
Atravessando qualquer barreira
Não conhece o que é fronteira

Limite também é algo que desconhece
E a ninguém obedece
As vezes se esconde na natureza
Por vergonha da própria beleza

Romântica gosta de ser bajulada
E de seus atributos elogiada
Sonhadora vive a aguardar
Que o verdadeiro amor venha lhe encontrar


sexta-feira, 2 de novembro de 2012

“Incondicional”



Nunca diga adeus
Nem fuja dos braços meus
Se por algum motivo perder o encanto
Não deixarei rolar o pranto

Nem esconda a verdade
Por pena ou maldade
Ou invente desculpa qualquer
Te conheço bem mulher!

Já estamos juntos a muito tempo
Até consigo ler seu pensamento
Quando faço algo de desagrada
Logo reflito “que mancada”

E conheces todos os meus segredos
Meus sonhos, meus medos.
As vezes tento prever
Para Ada de errado acontecer

Minha conduta impecável
Nosso amor admirável
Por estes motivos procuro a paz
Pois ficar sem você jamais.


“Proibido de pensar”



Fui falar do que é bonito
Me chamaram de esquisito
Ao comentar do que acho feio
Me tarjaram de encrenqueiro

Ao expressar minha opinião
Tive que escutar um sermão
Sem contar que não discuto política e religião
Só pra evitar encenação

Nem por isso deixo de ser rotulado
E muitas vezes, colocado de lado.
Ignorado, em busca do novo conhecer.
E de tudo aprender

Já virou absurdo
Permaneço mudo
Frente a sociedade
Que vive em calamidade

Encerro por aqui, é melhor.
Assim evito ficar pior
Continuo só a “maturar”
Quando tudo ira mudar


quinta-feira, 1 de novembro de 2012

“Virando a mesa”



Atentos aos medos
Nos perdemos em segredos
Misturados aos sentimentos
Amarguras, amores, desejos.

Fugir para não encarar a realidade
Esta é a cruel verdade
Os sonhos foram jogados fora
A escuridão aos poucos os devora

Assim o tempo passa devagar
Mais é chegado o momento de inovar
As torturas da alma terminar
Toda a dor revogar

Alguém que gostaria muito de lhe conhecer
Esta neste momento a sua porta a bater
É a felicidade, lhe pedindo para entrar.
Não deixe esta chance passar

Agarre-a, tome-a em sua mão.
E nada mais será em vão
Tudo pelo que passou será contado
Nunca mais se sentira um derrotado

E sim um vitorioso
Cheio de si, caloroso.
Aprendera algo valioso
Quando deixar de ser teimoso



“ A festa” - parte II



Depois que “a festa” terminou
Algo em mim mudou
Não consigo parar de pensar
No seu sorriso e seu olhar

Seu nome não pode dizer
Agora perdido não sei o que fazer
Como poderei lhe encontrar
Não sei por onde começar.

Uma ideia acaba de me ocorrer
Os convites preciso rever
Já que para cada um enviado
Endereço e nome são citados

Seus traços em detalhes guardo
Assim como o perfume forte e adocicado
Se preciso for bater de porta em porta
Até encontrar minha resposta

Dentre os meus amigos
Até mesmo os inimigos
Ao menos um deve lembrar
De você ira recordar

Suplicarei se preciso for
Preciso reviver este amor
Retornar ao mundo encantado
Ao qual noutra hora enviado

Acredito cegamente
Vai me esperar eternamente
Até que juntos possamos ficar
E ao amor nos entregar



quarta-feira, 31 de outubro de 2012

“Infância”



Tive três animais de estimação
Uma gata, um peixe e um cão.
Não dava conta de ter mais
Culpa dos meus pais

A gata se chamava Marta
Já o cão era lobão
Quanto ao peixe era engraçado
Pensava em chamá-lo de dourado

Estes me traziam alegria
Principalmente quando a fome batia
Era só pensar em comer
Que uma festa estava para acontecer

Com todo mundo alimentado
Acontecia algo engraçado
Era um tentado ao outro pegar
Correndo pela casa a brincar

Assim sem aviso
Fui criando juízo
Tive que crescer
E meus animais a envelhecer

Hoje adulto, estou só.
Não posso ter animais, uma dó.
Mas minha memória e marcada
Pelas lembranças da bicharada

terça-feira, 30 de outubro de 2012

“A festa”




Estava tudo combinado
Convite aos amigos enviado
Os requisitos informado
Teria que estar fantasiado

Cada qual com sua escolha
Um de fera, outro de bolha.
Mulheres: de bruxa a princesa
Homens: de ogro a realeza

E assim a festa começou
Dançar comigo você aceitou
Todos no meio do salão
Quando peguei em sua mão

Parece que tudo parou
Aquele momento eternizou
Eu e você abraçados
A outro lugar enviados

Um mundo encantado
No qual só ao coração apaixonado
Tem permissão de entrar
Em poucos segundos ao amor se entregar

Quando a musica terminou
A magia acabou
Retornamos a realidade
E de mim escondia a verdade

És comprometida
E um tanto dividida
Não pode ao amor se entregar
Pois seu par acaba de chegar

Nem seu nome pode dizer
A alguém que adorou conhecer
Neste instante a festa acabou
No momento que minha mão soltou.

Realidade Cruel


Já é chegado o tempo
De voltarmos à realidade
E encararmos o fato
De que não mais temos
O controle da situação

Nosso mundo esta perdido
E somos as principais vitimas
Vitimas de nos mesmos
Que forjamos uma liberdade
A qual nunca existiu

Aliados que perdemos
Honra que juntamos
Glorias que desfrutamos
Mais tudo isso nada vale

Se não temos a coragem
De encarar
O que a vida nos ofereceu
Atormentados
Com nosso destino cruel

Olhando ao redor
Nada mais vejo
Alem de simples seres
Que não sabem mais o que fazer
Apenas correr não vai resolver

Lutar contra o destino
Seria a melhor solução
Só o que falta
É um pouco de empolgação
Para quem sabe ser livre então

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

“Minha Joia”



No escuro e em silencio
Fecho os olhos e em você eu penso
Posso imaginar e quase consigo ver
O que estaria a fazer

Se juntos estivéssemos agora
Provavelmente reclamaria da hora
Que era tarde e tinha que voltar
Caso contrário irão te buscar.

Ainda sinto o seu perfume
Como era de costume
Um cheiro forte e adocicado
Queria estar ao seu lado

Um destes momentos importantes
Diria um dos mais emocionantes
Enquanto estava desesperada
Pra nossa sorte foi amparada

Eu no avião sem poder sair
Sabendo oque estaria por vir
Preocupado de mais
Recebo a ligação, seus pais.

Esta tudo bem fique sossegado
Não foi como o combinado
Contando os minutos pra poder ver
Meu filho que acabara de nascer.

“Campeão”



Não compreendo
O que esta acontecendo?
Porque esta confusão,
Será que é ladrão?

Ninguém me responde nada
Gente a olhar da sacada
Perdidos, feito eu?
Será que alguém morreu?

E agora, papel picado!
Rodas se formam para todo lado
Vejo muitos indecisos
Um som estranho, muitos risos.

Acho que estou entendendo
Ali, estou reconhecendo.
Não acredito é você irmão?
Agora chego a uma conclusão

O que é isso tudo
Chega a ser absurdo
Nada de mais, apenas uma celebração,
Para o time que foi campeão.

“Mercadores”



Fatos e mentiras
Historias e intrigas
Jogos e cantigas
Desfechos e brigas

Lojas e artefatos
De louças á retratos
De engraxates e sapatos
De pinturas a artesanatos.

Das roupas rasgadas
As novas engomadas
As velhas esfarrapadas
Sujas e estragadas

No caso de embate
Considera-se empate
Evitando o combate
Não aceito, xeque-mate.

Resultado da empreitada
A pela dilacerada
A voz engasgada
Na culpa afogada

Era o que eu temia
Como meu pai dizia
Prevalece o “mais valia”
Assim termina o dia

domingo, 28 de outubro de 2012

“Separação”




Roupas pelo quarto, esparramadas.
E nossas vidas separadas
Ninguém poderia prever
O que estava a acontecer

Nos tornamos vitimas do sistema
Sob seu dilema
Causando nossa separação
Diria que tudo foi incompreensão

Acusações sem sentido
Magoas do coração dividido
Que um novo amor encontrou
E ao outro desprezou

Mas como uma faca de dois gumes
Enfurecida pelo ciúmes
Sua alma deixou contaminar
Não dando chances de falar

Destruirá nosso futuro
Por conta de ser inseguro
Deu ouvidos a quem não devia
Enquanto fiquei na agonia

Vou tentar recomeçar
Prometo não me abalar
Caso um novo amor encontrar
Desejo que possa desfrutar


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