Perseguido por sombras do passado
Vive o ser “inanimado”
Inventando para si uma desculpa
Embriagando-se de culpa
Com intolerância ao próprio ego
Da verdade se faz cego
Para não encarar a serpente
Que assola sorrateiramente
Sucumbi a primeira tentativa
De forma rápida e depreciativa
Alimentando-se de futilidade
Ignorando as suplicas de liberdade
Que uma mente antes sã
Tornou-se vazia e pagã
Esquivando do contato humano
Seu coração dilacerando
O pranto a muito secou
Das lagrimas que em sua face rolou
Suspiros de indignação
Ou seria de indagação?
Uma dura e cruel realidade
Oprimido pela gravidade
Desconhecendo sua real grandeza
Ao conviver com sua maior fraqueza
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