A carne exposta pela navalha
Pelo corte, o sangue se espalha
Do vermelho ao rubro
Ao não suportar, os olhos cubro
Tamanha era a gravidade
Mas o descaso, que insanidade
Se faz necessário o socorro
Do contrario eu morro
A má sorte esta presente
O anjo da morte parece contente
Se nada for feito e assim continuar
É certo que irá me levar
Para o local designado
Este ser foi encaminhado
O pavor é tão constante
Noto a cada semblante
Em uma maca fui jogado
Meus movimentos. Estou sedado?
Minha voz. Não consigo falar.
Já não sinto o meu pulsar
O tempo parece ter parado
Sinto um choque e um “bip” engraçado
Escuto uma voz a me sussurrar
Talvez da próxima, pode voltar...
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