domingo, 8 de dezembro de 2013

A DOR DA CARNE


Deste ser que depreciava o belo
Que não continha o ato do flagelo
Noutrora tão atroz e voraz
Transformado foi em um simples rapaz

Para seu algoz que tanto o feria
Perdão concedeu a mão que o punia
Pois a fúria não lhe pertencia
Quem o apunhalava era quem sofria

Ignorante de tudo por não saber
As conseqüências do que estava a fazer
Com seu próprio sangue a alma lavou
Sobre a tortura da carne o pranto secou

Cicatrizes profundas gravadas na pele
Por menos a quem tudo revele
Eis que o destino não lhe importunava
Tudo ao seu redor ignorava

Se fez forte e inquebrável
Mantendo o espírito indomável
Ao fraquejar buscava na lembrança
A verdade que lhe trazia esperança

No ato de sua condenação
Fez sua ultima indagação
O que teria feito para a lei incomodar?
Quebraste os princípios ao se apaixonar


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