Após ter o coração dilacerado
Caíra em ruínas, inconformado
Seu futuro incerto assinalado
Na mente pelo passado assombrado
Assim passava os dias em lamentação
Sendo escravo da recordação
Convivendo em resignação
Até surgir-lhe a indagação
Porque não posso ser feliz?
No amor sou apenas um aprendiz
Se sou o réu quem será o juiz?
Enquanto livre esta a meretriz
Questionando-se em pensamento
Deu-se por ganho o julgamento
Precisava mudar e sair do isolamento
Libertar-se de vez do sofrimento
Repentina transformação aconteceu
Para devastar com seu antigo “eu”
Novo amor conheceu
Aos seus caprichos se rendeu
Este sim fadado ao sucesso
Passagem ao coração deu acesso
Tamanha fora o seu progresso
Para a solidão não há regresso
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