Obras inacabadas
Ruas, avenidas, estradas
Tudo se tornando moradia
Para quem delas dependia
Longos caminhos trilhados
Na distancia pertences deixados
Assim como os planos almejados
Querendo realizar os sonhados
Dominante o sentimento tardio
Uma sensação de vazio
Por não ter com quem falar
Sobre os medos conversar
A agonia de ser abandonado
Por muitos, ignorado
Vertendo lagrimas de gosto amargo
Não ganhando se quer um afago
E do sangue derramado
Substitui por algo destilado
Tentando acalmar o alvoroço
O reboliço por faltar o almoço
E logo amanhece
Do dia anterior esquece
Pois, não a tempo para pensar
Afinal! Ninguém vai notar.
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